Colaboradores

terça-feira, 22 de julho de 2008

Impressão

Então veio Monet. Ele ali na frente e a minha catarse formigando as mãos. Quero tocá-lo: ele na minha pele, na minha alma, nas minhas sinapses, aquecendo a ponta dos meus dedos, vibrando o mundo a minha volta. Monet pulsa, quero comê-lo: ele no meu sangue, na minha carne, na minha pele, meu suor a Monet. Então eu seria um pouco mais eu. Quero olhar nos olhos de Monet e me enxergar. Monet me desconstruindo, Monet me sussurrando a vida fora daquelas molduras. Nem as cores, nem as formas, importa Monet me dizendo de mim.