Colaboradores
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Hybris
Escolho sofrer
antes minha vida em versos alexandrinos
do que a insipidez dos cegamente felizes
que comem e dormem e lêem o jornal pela primeira página
Escolho sentir
Meus cinco dados pela janela e não importa a conta
todos os meus desacertos valem o teu beijo e o teu desprezo
Os meus sentidos não têm medo do veneno e do cadafalso
Escolho saber
mesmo as rotinas e as bárbaries, a quebra de todas as promessas
minhas vontades insatisfeitas, meus ridículos
mesmo o teu medo de jogar os dados
Escolho viver
escolho-me
antes minha vida em versos alexandrinos
do que a insipidez dos cegamente felizes
que comem e dormem e lêem o jornal pela primeira página
Escolho sentir
Meus cinco dados pela janela e não importa a conta
todos os meus desacertos valem o teu beijo e o teu desprezo
Os meus sentidos não têm medo do veneno e do cadafalso
Escolho saber
mesmo as rotinas e as bárbaries, a quebra de todas as promessas
minhas vontades insatisfeitas, meus ridículos
mesmo o teu medo de jogar os dados
Escolho viver
escolho-me