Colaboradores
domingo, 7 de setembro de 2008
Ressintindo-me
Moro embaixo da mesa
Sob aquilo que como e sirvo
Ousei desatar meus cabelos presos
E abandonar meu destino sob as engrenagens
E então minha vida no espelho
Meu corpo carne em cima da mesa
Preso em meu sexo
Que razão há em mim para ser diferente?
Eu danço essa música
Armo-me de seduções contra mim mesma
Sempre o mesmo vestido vermelho
Sempre o mesmo desejo
Carne e sexo
Não é vida isso?
Não é por isso que gira a máquina?
Que se abrem e se fecham portas e janelas?
Que razão há em mim para ser diferente?
Sou apenas um corpo a ser servido
Carne e sexo
E assim gira a engrenagem
Eu moro embaixo da mesa
Quis sair um dia
Meu atrevimento foi esta dor
Sob aquilo que como e sirvo
Ousei desatar meus cabelos presos
E abandonar meu destino sob as engrenagens
E então minha vida no espelho
Meu corpo carne em cima da mesa
Preso em meu sexo
Que razão há em mim para ser diferente?
Eu danço essa música
Armo-me de seduções contra mim mesma
Sempre o mesmo vestido vermelho
Sempre o mesmo desejo
Carne e sexo
Não é vida isso?
Não é por isso que gira a máquina?
Que se abrem e se fecham portas e janelas?
Que razão há em mim para ser diferente?
Sou apenas um corpo a ser servido
Carne e sexo
E assim gira a engrenagem
Eu moro embaixo da mesa
Quis sair um dia
Meu atrevimento foi esta dor