Colaboradores
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
A caixa
Cinza
(de chuva um pouco)
A venesiana vem e vai, a luz não muda
só a angústia é este espaço negro
os cheiros sussurrando o tempo todo
são asas de cupim anunciando o dia da ruína
Varre-se o pó e trancam-se as janelas.
Luz e ruídos guardados numa caixa ao aviso do tempo
abrigados do pó que teima em cutucar
afastados pra segurança dos sentidos
pra que a consciência apenas envelheça
Mas é cinza, olha
escapando da caixa de papel apodrecida
(de chuva um pouco)
A venesiana vem e vai, a luz não muda
só a angústia é este espaço negro
os cheiros sussurrando o tempo todo
são asas de cupim anunciando o dia da ruína
Varre-se o pó e trancam-se as janelas.
Luz e ruídos guardados numa caixa ao aviso do tempo
abrigados do pó que teima em cutucar
afastados pra segurança dos sentidos
pra que a consciência apenas envelheça
Mas é cinza, olha
escapando da caixa de papel apodrecida