Colaboradores
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Claustrofobia
De todas as minhas incertezas tenho em ti a constante
teus significados não me põem à prova
o que me questiona é o possível que trazes nos bolsos
Tu não és minha única resposta
O vazio jaz em mim
nas coisas que perderam o sentido depois do teu gesto
Por que uma casa e um gato?
Por que domingos?
Por que vida?
Essa dúvida de mim me esquarteja no espelho
me acorda de manhã situando as paredes descascadas
os desbotados, os rotos, todos os desatinos, as coisas tortas
Eu podia viver sem sentir essas protuberâncias
essa estranheza desconfortável de quem respira o desconhecido
Agora quero sentidos aos domingos
e a tua constância na minha varanda
quero acariciar o gato
quero esvaziar teus bolsos
Quero viver
teus significados não me põem à prova
o que me questiona é o possível que trazes nos bolsos
Tu não és minha única resposta
O vazio jaz em mim
nas coisas que perderam o sentido depois do teu gesto
Por que uma casa e um gato?
Por que domingos?
Por que vida?
Essa dúvida de mim me esquarteja no espelho
me acorda de manhã situando as paredes descascadas
os desbotados, os rotos, todos os desatinos, as coisas tortas
Eu podia viver sem sentir essas protuberâncias
essa estranheza desconfortável de quem respira o desconhecido
Agora quero sentidos aos domingos
e a tua constância na minha varanda
quero acariciar o gato
quero esvaziar teus bolsos
Quero viver