Colaboradores
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Noventa e nove folhas mortas
Meu corpo já estava gélido quando ele chegou
Todas as minhas folhas secas
Eu podia ter aquecido a cama
E a água para o chá, mas
O tempo também esfria as vontades
E foi assim que o esquecimento me apagou inteira
E me varreu no chão de inverno
Como as folhas caídas
E as promessas de uma outra estação
Quando o frio me deixa desenhar um coração na janela
O amor me aquece e dói
Esse verdadeiro que me dá bom-dia
Minha hibernação começa agora
E para sempre, sempre, sempre
Todas as minhas folhas secas
Eu podia ter aquecido a cama
E a água para o chá, mas
O tempo também esfria as vontades
E foi assim que o esquecimento me apagou inteira
E me varreu no chão de inverno
Como as folhas caídas
E as promessas de uma outra estação
Quando o frio me deixa desenhar um coração na janela
O amor me aquece e dói
Esse verdadeiro que me dá bom-dia
Minha hibernação começa agora
E para sempre, sempre, sempre